Faraó

Faraó é o nome dado aos reis, no Egito Antigo, que tinham um poder teocrático e hereditário. Ou seja, acreditava-se que eram divindades e, por isso, eles administravam as terras e obras públicas. Seu poder era passado de pai para filho. Alguns faraós ficaram bastante famosos, como, por exemplo, Ramsés III, Cléopatra VII e Tutancâmon.

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Resumo sobre faraó

• Faraó é o nome dado aos que eram os governantes do Egito Antigo.

• O poder dos faraós era teocrático e hereditário.

• As funções dos faraós eram a administração pública e o cumprimento de seu papel como deuses, pois eram considerados o deus Hórus encarnado, o deus ligado ao Sol.

• Os faraós viviam em grandes palácios, podiam ter várias esposas e eram cercados por regalias.

• O faraó originário foi Menes, que unificou o Egito.

• Alguns faraós se tornaram e continuam muito famosos, como Cléopatra, Ramsés e Tutancâmon.

• O último faraó foi Cesarião, filho de Cléopatra VII com Júlio César.

Qual era o poder dos faraós?

Faraó era o nome dado a reis do Antigo Egito, que tinham em suas mãos o domínio sobre diversos aspectos da sociedade, como o econômico, político, militar e religioso.

Reinavam de forma absoluta, e o poder era passado de pai para filho. A população os servia, ou seja, o regime era servil, e as terras eram todas de sua propriedade.

Quais as funções do faraó?

Os faraós detinham a propriedade de terras no Egito, por isso cabia a eles comandar o que seria feito na agricultura e as obras edificadas na região. Para tal, contavam com funcionários públicos, escribas, fiscais e militares que os auxiliavam.

Também exerciam função fundamental na religiosidade, pois eram considerados o deus Hórus encarnado. Como essa era a divindade atribuída ao Sol, para que as colheitas fossem boas, cabia à população deixar o monarca satisfeito. Também por esse motivo, as pirâmides, onde estavam seus túmulos, tinham tal formato: para eles chegarem perto da estrela solar.

Como era a vida de um faraó?

Um faraó tinha várias atribuições administrativas e religiosas, que eram cumpridas com reuniões de governo e idas a templos. Além disso, poderia ter várias esposas e habitava grandes palácios, com móveis e adornos fabricados sob medida com materiais nobres como marfim, ouro, cedro e ébano. Rotineiramente, um faraó era banhado e massageado com perfumes, ervas e unguentos.

Origem dos faraós

Existe uma discussão historiográfica a respeito de quem teria sido o primeiro faraó. A teoria mais aceita é a de que o primeiro faraó foi Menes, em 3100 a.C., que foi o executor da unificação egípcia. Houve cerca de 30 dinastias posteriores.

Lista dos faraós mais famosos

Os faraós mais conhecidos na história do Antigo Egito foram:

→ Tutancâmon (1341 a.C. – 1323 a.C.)

Tutancâmon é o mais famoso dos faraós. Assumiu o poder com apenas nove anos e, na verdade, se tornou mais famoso depois de morto do que em vida. Isso porque sua tumba foi encontrada apenas em 1922, mudando vários estudos de egiptólogos.

Morreu com apenas 19 anos, e há lendas sobre uma suposta maldição relacionada aos seus restos mortais. Seu reinado em si foi marcante apenas porque o culto politeísta foi retomado, pois seu pai, Akhaneton, tinha tentado tornar a civilização monoteísta.

→ Ramsés II (1303 a.C. – 1213 a.C.)

Ramsés II foi nomeado “o Grande Ancestral”. Também teve várias conquistas territoriais. Ademais, foi um dos maiores responsáveis pelas grandes construções egípcias. No período em que viveu, a expectativa de vida era muito baixa, e ele viveu até os 90 anos.

→ Cleópatra VII (69 a.C. – 30 a.C.)

A fama de Cleópatra VII é mais atual, afinal apenas no século XX sua tumba foi encontrada, e isso fez com que viessem à tona informações fundamentais para os estudos sobre o Egito Antigo. Foi a última faraó do Reino Ptolemaico e não nasceu no Egito. Ainda assim, seu reinado, que durou cerca de 20 anos, trouxe grande prosperidade para a região, especialmente na economia e relações exteriores.

Para chegar ao trono, teve que disputar com o próprio irmão. Cogita-se que a causa de sua morte tenha sido por suicídio. Até hoje, Cleópatra serve de inspiração para variadas obras em meios como filmes, literatura, teatro etc.

→ Hatshepsut (1507 a.C. – 1458 a.C.)

Hatshepsut foi uma faraó feminina, fez parte da 18ª dinastia e reinou entre 1478 a.C. e 1458 a.C. Foi esposa, filha e irmã de reis. Faraós femininas eram raras. Após a morte do esposo, Hatshepsut governou por mais de 21 anos. Ela fez muito mais do que muitos outros faraós, sobretudo quanto ao comércio exterior. Seu reinado é considerado como um tempo de paz.

→ Tutmés III (1481 a.C. – 1425 a.C.)

Tutmés III assumiu o reinado após Hatshepsut e viveu 56 anos. Ele é considerado um dos mais famosos do Egito Antigo por suas conquistas militares.

→ Amenhotep III (1391 a.C. – 1353 a.C.)

Amenhotep colaborou muito com a economia do Egito, que ascendeu no seu mandato. Isso foi feito por meio de relações comerciais com outras grandes potências da época. Ele também investiu muito em artes. Amenhotep é o faraó que mais tem esculturas.

→ Xerxes I (519 a.C. – 465 a.C.)

Xerxes I é muito famoso devido à ocupação da Grécia na Batalha das Termópilas. Depois disso, foi derrotado e fugiu de seu próprio reino, que era metade persa e metade egípcio. Foi visto como um tirano pelos gregos e tem sido retratado dessa maneira ao longo da história.

→ Akhenaton (1380 a.C. – 1334 a.C.)

Akhenaton foi bastante impopular entre o povo. Era pai de Tutancâmon e tentou instituir o culto somente ao deus Aten, uma divindade solar equivalente ao deus Rá. Porém, o povo estava, havia muito, acostumado ao politeísmo. Após sua morte, suas estátuas foram destruídas pela própria população, e seu nome foi extinto das listas de faraós.

→ Djoser (2686 a.C. – 2649 a.C.)

Djoser é conhecido pela edificação da famigerada pirâmide de calcário em Saqqara, que é considerada um ícone em inovações tecnológicas à época.

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Quem foi o último faraó?

Cesarião foi o último faraó do Egito Antigo. Ele era da dinastia ptolomaica. Seu nome completo era Ptolomeu XV Philopator Philometor César, e ele era, supostamente, filho de Cleópatra VII com Júlio César, embora o pai nunca tenha o reconhecido publicamente.

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